quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Café pode prevenir depressão nas mulheres, diz estudo

Duas ou mais chávenas de café por dia pode ser a solução para evitar a depressão no sexo feminino. A conclusão é de um estudo onde participaram mais de 50 mil mulheres.




O estudo divulgado pela "Archives of Internal Medicine" indica que as mulheres que bebem café são menos propensas a vir a sofrer de depressão, e a razão pode estar no facto da cafeína alterar a química do cérebro.

Uma equipa de especialistas do Harvard Medical School acompanhou a saúde do grupo de mulheres ao longo de uma década e registou, através de qustionários, o consumo de café.

Apesar de serem necessários mais estudos para verfificar a utilidade da cafeína na prevenção da depressão, os peritos que conduziram a pesquisa acreditam que a substância é o principal agente neste processo, já que é conhecida pela sua capacidade de realçar sentimentos de bem-estar e de energia.

Uma outra possibilidade é que pessoas com predisposição para a depressão optem por não tomar café devido aos altos índices de cafeína. Um dos sintomas mais comuns da depressão é perturbação do sono e a cafeína pode exacerbar essa condição, por ser um estimulante.

Entre os anos de 1996 e 2006 apenas 2.600 mulheres deram sinais de depressão. E, destas, a maior parte consumia pouco café ou não o tomava de todo.

Comparadas com as mulheres que bebiam apenas um copo de café por semana, ou até menos, as que consumiam duas a três chávenas por dia tinham menos 15%de hipóteses de sofrer depressão.

Quanto às que bebiam quatro ou mais chávenas por dia as chances eram reduzidas em 20%.

A pesquisa mostrou ainda que consumidoras regulares de café têm mais inclinação para fumar e beber álcool.

O envolvimento com actividades da Igreja ou de grupos voluntários é menor nas mulheres que consomem café, bem como a predisposição para aumentar o peso e para doenças como pressão alta ou diabetes.

Os cientistas afirmam que o estudo pode ser útil para outras pesquisas que defendem que os consumidores de café têm índices de suicídios mais baixos.


Texto in JN online, 29-9-2011
Imagem in Google

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Direção-geral da Saúde lança campanha "Antibióticos a mais, saúde a menos"

«A importância de tomar correctamente o antibiótico, apenas para combater infecções bacterianas e evitando a automedicação, é o principal alerta de uma campanha hoje apresentada pela direção-geral da Saúde e o Grupo de Infeção e Sepsis, em Lisboa.

A campanha "Antibióticos a mais, saúde a menos", que será apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, pretende promover uma utilização consciente e esclarecida do antibiótico.

O director-geral da Saúde, Francisco George, disse à Lusa que a campanha vai ter escala nacional e prolongar-se até Fevereiro para "chamar a atenção de todos os cidadãos para a necessidade de preservar o antibiótico".

"Isto é sobretudo importante para disciplinar a utilização de antibióticos, que devem ser exclusivamente indicados para determinadas infecções bacterianas e não, como muitas vezes acontece, para infecções de origem viral, onde os antibióticos não têm qualquer tipo de ação", acrescentou.

Francisco George lembrou ainda que "uma utilização errada do antibiótico é prejudicial do ponto de vista individual e no plano colectivo, uma vez favorece o fenómeno de resistência das bactérias".

A campanha assenta também no combate à automedicação, na sensibilização para a importância da prevenção e controlo da infeção, e na promoção da investigação sobre epidemiologia infecciosa e resistências antimicrobianas. Dirige-se ao campo da saúde pública humana e veterinária.

Estima-se que haja na Europa mais de 25 mil mortes por ano causadas por microrganismos resistentes.»


in DN online, 28-9-2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estudo revela: metade dos jovens não usa preservativo

«Um estudo divulgado ontem revelou que 42% dos jovens europeus já tiveram relações sexuais desprotegidas com novos parceiros.





Uma realidade semelhante àquilo que se passa em Portugal, onde alguns inquéritos apontam para que 50% dos jovens tenham relações sem o uso de protecção.

O estudo internacional, com o apoio de várias organizações não-governamentais, inquiriu seis mil jovens de mais de 29 países em todo o Mundo, tenho concluído ainda que 11 por cento dos jovens têm relações sexuais desprotegidas por estarem alcoolizados ou por esquecimento.

Já 14% dos inquiridos justificam-se com o facto de o companheiro não gostar de usar métodos contraceptivos.


in CM online, 27-9-2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Joana Grega, menina de 7 anos, precisa de uma prótese


«'Dás-me uma mão?' é o slogan da campanha para ajudar Joana Grega, menina de sete anos que nasceu sem mão esquerda e que espera receber uma mão mioeléctrica. Joana vive com a família em Monte Abraão, Sintra, e precisa que sejam recolhidas 41 toneladas de tampinhas e de embalagens de plástico para conseguir receber a prótese, estimada em 8332 euros. "Vimos as notícias sobre o Rodrigo [menino que recebeu uma prótese igual] e contactámos a associação ‘Dar a Sorrir’", explica Verónica Andrade, mãe da Joana.




A associação tem um protocolo com a Clínica Padrão Ortopédico, em Matosinhos, que realiza este tipo de intervenções. "Começámos a campanha no fim de Julho e temos tido uma enorme adesão", acrescenta Verónica. Os locais de recepção das tampinhas e de embalagens estão espalhados por vários pontos do País, que podem ser consultados no site da ‘Dar a sorrir’.

Para receber a prótese, a menina precisa de juntar 41 toneladas de tampinhas e embalagens de plástico que tenham na base os símbolos com os números 2, 4 e 5. A campanha decorre também na rede social Facebook. Quem pretender pode doar através do NIB 0036 0027 9910 0133 70492.»


in CM online, 19-9-2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Associação Portuguesa de Urologia apela à vigilância do cancro da próstata


«Três a quatro mil novos casos de cancro da próstata surgem todos os anos em Portugal e os médicos avisam para a necessidade de rastreio, sublinhando que o exame é simples e não corresponde aos mitos difundidos.

"A única forma de controlar é ir ao médico uma vez por ano a partir dos 50 anos e fazer uma análise do sangue e apalpação da próstata, através de toque rectal. Há um mito em torno deste exame, que é simplíssimo, demora segundos a fazer e não custa nada e não dói nada", assegurou Tomé Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, em declarações à agência Lusa.

Na segunda-feira, a associação inicia uma semana de acções de sensibilização para as doenças da próstata, que deverão decorrer em todo o país, com o objectivo de lembrar os homens que o tumor da próstata se desenvolve especialmente a partir dos 50 anos.

"No homem, o cancro da próstata é o cancro mais frequente e é a segunda causa de morte oncológica", avisa Tomé Lopes, lembrando que há entre 1500 a 1800 mortes todos os anos em Portugal.

Actualmente, cerca de 60% dos doentes surge com a patologia localizada, o que tem melhorado ao longo dos anos, em grande parte graças ao rastreio feito voluntariamente pelos homens.

O presidente da Associação de Urologia alerta ainda que a doença só é curável na sua fase inicial, quando ainda é silenciosa e não apresenta sintomas: "É tratável em todos os estádios, mas curável só no início".

Daí que os médicos recomendem a todos os homens que façam exames anuais a partir dos 50 anos. Caso haja casos de cancro na família, esses exames devem ser realizados a partir dos 45 anos.»


in JN online, 18-9-2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cães farejam cancro do pulmão

«O cancro do pulmão, o mais mortal de todos os cancros, responde pelo desaparecimento de mais de 340 mil pessoas por ano em todo o mundo. No entanto, se detectado precocemente, é possível a sua cura.

O problema é que a doença, numa fase inicial, é silenciosa. Recentemente, porém, cientistas alemães descobriram que os cães podem ser grandes aliados na luta para salvar vidas, por serem capazes de farejar em pessoas doentes os sinais da existência de cancro do pulmão, se para isso forem treinados.

A investigação levada a cabo no Hospital Schillerhoehe, Alemanha, incluiu 220 voluntários, sendo 110 saudáveis, 60 portadores de cancro do pulmão, 50 pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e quatro cães (dois pastores alemães, um pastor australiano e um labrador.

Todos os participantes respiraram para um tubo cheio de lã que absorveu os cheiros da respiração. Os cães cheiravam os tubos e sentavam-se na frente das pessoas supostamente doentes. Os animais conseguiram acertar em 71% dos casos e os resultados do estudo foram publicados na revista científica "European Respiratory Journal".

Marcador estável para o cancro do pulmão

O cheiro a tabaco ou a medicamentos consumidos pelos doentes não afetaram o olfato dos cães. O que os cientistas ainda não apuraram é qual a substância exata que os cães detectam no hálito dos doentes cancerígenos.

"Na respiração dos doentes com cancro do pulmão deverá existir químicos voláteis (moléculas libertadas pelos tumores) diferentes dos encontrados na respiração de uma pessoa saudável, e o olfato apurado permite aos cães detectar essa diferença numa fase muito precoce da doença", afirmou o cientista e autor do estudo, Thorsten Walles.

De acordo com Walles, "os nossos resultados confirmam a presença de um marcador estável para o cancro do pulmão. Este é um grande passo".

No entanto, como não é nada prático que os cães permaneçam nas clínicas e hospitais para o rastreio da doença, os investigadores estão a desenvolver "narizes eletrónicos" que consigam detectar a mesma substância química que o olfato canino. Mas ainda não sabem se o vão conseguir.

Em 1989, surgiram as primeiras notícias de que os cães eram capazes de farejar tumores. Estudos realizados posteriormente indicaram que os cães conseguem, de facto, detetar cancros na pele, na bexiga, nos intestinos e na mama. À lista, acrescenta-se agora o cancro do pulmão.»





Texto in Expresso online, 15-9-2011
Vídeo in YouTube, 31-8-2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Diabéticos já são 366 milhões


«A Associação Europeia de Estudo da Diabetes, reunida em conferência em Lisboa, revelou os últimos dados relativos à quantidade de pessoas infetada com uma das doenças que mais crescimento tem conhecido nos últimos anos.

De acordo com as últimas informações, um total de 366 milhões de pessoas sofrem de diabetes e a tendência é para que este número continue a aumentar.

A vasta maioria dos casos disgnosticados classifica-se como diabetes tipo 2, causada por uma dieta pouca diversificada, obesidade e falta de exercício físico.

A diabetes provoca inúmeras complicações de saúde relacionadas com a falta de controlo de acúcar no sangue, sendo, em muitos casos, potencialmente fatal.

Estima-se que a cada 10 segundos morra um doente devido a problemas relacionados com a doença (caracterizada pela não produção de insulina pelo pâncreas e decorrente descontrolo dos níveis de açúcar no sangue) e que, o número de vítimas relacionados com a doença ascenda a 4,6 milhões por ano.

 

Assunto prioritário para a ONU

A próxima reunião das Nações Unidas, entre 19 e 20 de setembro, vai ser a primeira a focar-se especificamente numa doença, após a reunião sobre a sida, em 2001, o que atesta bem da importância global que o aumento do número de diabéticos em todo o mundo está a provocar.

Os países mundias vão procurar discutir e definir soluções que ajudem a travar a ascensão da diabetes.

Uma tarefa que se afigura complicada, dado que a classe média dos países emergentes vê muitas das escolhas de vida que levam à diabetes como símbolos dos países desenvolvidos e, aspiram a atingir esse estatuto.»


in Expresso online, 14-9-2011

Doenças cardiovasculares responsáveis por metade das mortes no mundo, diz a Organização Mundial de Saúde

«As doenças não transmissíveis, como as cardiovasculares ou respiratórias, são a principal causa de morte no mundo e responsáveis por 63 por cento dos 57 milhões de óbitos totais no planeta em 2008, revelou a Organização Mundial de Saúde.

"A maioria das mortes - 36 milhões - devem-se a patologias cardiovasculares ou respiratórias, diabetes e cancro", explicou a responsável do departamento de doenças crónicas e de promoção da saúde da Organização Munidal de Saúde, Leanne Riley, na apresentação do relatório sobre o perfil deste género de doenças nos 193 país da organização.

As doenças cardiovasculares foram responsáveis por 48 por cento das mortes, o cancro por 21 por cento, os problemas respiratórios por 12 por cento e a diabetes por três por cento.

A mesma responsável disse que o motivo pelo qual as doenças são a principal causa de morte no mundo deriva do facto de nos últimos 30 anos se ter imposto um estilo de vida muito mais sedentário e pela mudança na dieta com predominância para os açucares, gorduras saturadas e sal, o que provoca problemas de saúde como o colesterol, tensão alta e altos níveis de açúcar no sangue.»


in JN online, 14-9-2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

14 tipos mais comuns de tosses

A tosse ocorre inevitavelmente nas crianças, mas durante o inverno acontece com mais frequência. Não há o que ser feito para impedir.
Na realidade a tosse é saudável, pois ajuda a limpar a garganta ou o peito do seu bebê de algo que não deveria estar lá, por exemplo, um restinho de fruta, uma peça de um brinquedo ou uma infecção. Portanto, a sua função não é necessariamente parar a tosse, mas sim descobrir a sua causa. É importante observar as características da tosse e a maneira como o seu bebê respira e age para descobrir o que está acontecendo.
Para ajudar no seu trabalho de detetive, identificamos os tipos mais comuns de tosse e as suas origens. Lembre-se também que a tosse, por si só, raramente causa problemas em crianças com mais de 1 ano de idade, mas pode debilitar rapidamente um bebê, de modo que é necessário ter muita atenção quando ele começar a tossir.




1 - Tosse durante uma constipação
A maior parte das simples constipações é acompanhada por uma tosse seca ou com secreções, que pode permanecer mesmo depois dos outros sintomas terem desaparecido. Não há com o que se preocupar. Contudo, consulte imediatamente o pediatra se o bebê apresentar algum dos seguintes sintomas:
- O seu bebê tosse tanto que os lábios ficam mais escuros e apresenta dificuldade em respirar.
- O ataque de tosse termina com um "silvo" (veja "Tosse com sons estranhos quando o bebê inspira", mais adiante).
- O seu bebê apresenta uma febre de 39 graus ou superior, durante mais de 48 horas (a febre é normal quando se trata de infecções respiratórias e não é motivo de preocupação, a não ser que seja alta, dure muito tempo ou a criança pareça realmente doente).
- O seu bebê respira rapidamente (mais de 40 ou 50 vezes por minuto) ou a sua pele é "sugada para dentro, formando um espaço côncavo" entre as costelas cada vez que respira (poderá observar isso ao tirar a camisa).
- O seu bebê tem menos de 4 meses de idade.


2 - Tosse que começa de repente
A causa dessa tosse geralmente é algo que está nas suas vias respiratórias e que não deveria estar lá, por exemplo, um pedaço de comida dura, um brinquedo, algum vômito ou uma moeda. Os bebês que conseguem agarrar coisas correm maior risco, especialmente se têm irmãos mais velhos que querem "alimentá-lo" ou partilhar com ele os brinquedos. Se suspeitar que o seu bebê tem algo entalado na garganta, não introduza os dedos (a não ser que ainda esteja na boca e o possa ver facilmente). Faça uma manobra de Heimlich, se souber fazê-la numa criança. Caso contrário, mantenha-o quieto e calmo e telefone imediatamente ao pediatra ou um serviço emergencial de saúde para receber instruções precisas.
Se não se tratar de um objeto estranho e a criança apresentar uma "tosse de cão" repentina acompanhada de rouquidão, baba e, por outro lado, insistir em endireitar-se, a causa pode ser uma doença muito grave chamada epiglotite. Chame rapidamente o pediatra. Se não tiver uma resposta imediata, procure um pronto-socorro / emergência hospitalar. Felizmente, os casos de epiglotite são atualmente muito raros graças à vacina do haemophilus B.


3 - "Tosse de cão"
A "tosse de cão" é um sintoma de várias infecções virais do trato respiratório superior, incluindo a difteria e as infecções virais das cordas vocais (laringe) das vias respiratórias (traqueia). As crianças que padecem de difteria adquirem, também, rouquidão. Felizmente, pode geralmente tratar-se em casa com o vapor de um chuveiro quente ou de um nebulizador, mas mesmo assim deve haver uma consulta ou a procura do pediatra. Certifique-se de pedir ajuda imediatamente se:
- O seu filho tem menos de 6 meses de idade.
- Apresenta febre de 39 graus ou superior.
- A tosse aparece de repente (veja mais acima).
- Respira ruidosamente entre os ataques de tosse quando está tranquilo e ao descansar.
- Está muito pálido, macilento ou sem cor.
Marque uma consulta para o dia seguinte se o seu filho:
- Tem menos de 1 ano de idade.
- Teve episódios de difteria sem mostrar melhoras durante três ou mais dias.
- Teve três ataques de difteria por dia, durante dois ou mais dias.
- Recusa beber líquidos.


4 - Tosse em um bebê com menos de 3 meses
Isso pode indicar algo grave, como uma pneumonia ou uma bronquite que poderia debilitar o bebê. Consulte o pediatra rapidamente se a tosse durar mais de 1 hora. Telefone de imediato se a tosse começou de repente ou se o seu bebê apresenta uma febre superior a 38°C.


5 - Tosse com febre alta
Quando a tosse é acompanhada de uma febre de 39°C ou superior, poderá ser pneumonia, especialmente se o seu filho respira rapidamente, está indiferente ou não deseja ingerir líquidos. Contate imediatamente o pediatra.
Tosse com uma grande mudança no comportamento, normalmente com febre: pode ser o sinal de uma pneumonia. Telefone imediatamente ao pediatra.


6 - Tosse com dificuldade em respirar
Esse é sempre um motivo de preocupação e deve ser comunicado imediatamente ao pediatra. Se for grave ou repentina, procure um hospital. Caso contrário, esteja em contato com o pediatra do seu filho. Sinais de mal-estar a que deve prestar atenção:
- O seu filho respira muito rapidamente (40 a 50 vezes por minuto).
- A sua pele "é sugada para dentro, formando um espaço côncavo" entre as costelas ou acima da clavícula cada vez que respira.
- Recusa-se a se deitar porque isso lhe dificulta a respiração ou torna-o ansioso e agitado.
- Não consegue engolir líquidos ou recusa todos os líquidos.
- Baba-se excessivamente.
- Estica o pescoço para respirar.
- Dorme menos de 1 hora seguida.
- Não está rosado, os seus lábios estão mais escuros e a pele está muito pálida.


7 - Tosse com sangue
Isso ocorre geralmente devido a uma hemorragia ou irritação nasal recente; nesse caso não é motivo para se preocupar. Se, no entanto, não tiver sido essa a causa, algo de anormal está a acontecer e o pediatra deve ser procurado imediatamente.


8 - Tosse que piora à noite
Geralmente a tosse causada por infecções piora à noite por causa das secreções nasais e sinusais que passam pela garganta enquanto o bebê está deitado; isso causa, por sua vez, cócegas na garganta que produzem a tosse. Se o seu bebê dorme durante toda a noite, é improvável que qualquer coisa séria esteja para acontecer. Mas se a tosse o mantiver acordado, levante-lhe a cabeça colocando travesseiros debaixo da estrutura do berço ou do colchão. Não coloque travesseiros nem muitos cobertores no berço, porque isso aumenta o risco de SMSL (Síndrome de Morte Súbita do Lactente) em bebês muito pequenos e pode dificultar a respiração para as crianças mais velhas. Nessa situação, os bebês dormem melhor numa cadeira de bebê para automóvel colocada no chão ou dentro do berço na mesma posição.


9 - Tosse que piora durante o dia e melhora nos períodos de descanso
Quando a tosse aumenta durante o dia, é devida, geralmente, a uma infecção ou a uma alergia. A atividade, o ar frio e a tensão fazem com que esse tipo de tosse piore. A tosse pode durar alguns dias ou até três semanas e não precisa de atenção médica, a não ser que apresente sintomas adicionais. O mais simples a fazer é deixar que o vírus siga o seu curso (felizmente, o seu filho não terá a infecção durante todo o período em que tiver tosse, apenas no início). Se a tosse continuar durante um mês, está na hora de marcar uma consulta com o pediatra.


10 - Tosse com sons estranhos quando o bebê inspira
Isso é chamado estertor e pode indicar um problema grave nas vias respiratórias superiores, na laringe ou na garganta. Ligue para o pediatra e deixe-o escutar o seu bebê ao telefone; isso pode ajudá-lo e muito. Entre os sinais que requerem uma atenção médica imediata (o que significa procurar um hospital se você não puder entrar em contato imediatamente com o pediatra) estão os seguintes:
- O seu filho apresenta uma respiração ruidosa, entre os ataques de tosse, quando está tranquilo e relaxado.
- Apresenta dificuldade em respirar (veja mais acima).
- Não quer deitar-se porque isso dificulta a sua respiração ou aumenta a sua ansiedade.
- Ocorrem babas.
- Tem problemas em engolir.
- Se o seu filho respira muito profundamente após um ataque grave de tosse e frequentemente emite um som ou um "silvo", pode ter tosse convulsa, também conhecida por "coqueluche". Isso é particularmente preocupante nas crianças que ainda não tomaram todas as vacinas, por exemplo, bebês com menos de 6 meses.
- A tosse convulsa pode ser mortal, por isso, se suspeitar dela, contate imediatamente o pediatra.
Se não receber uma resposta imediata ou se o seu filho estiver muito pálido, dirija-se ao hospital.


11 - Tosse com sons estranhos quando o bebê expira
Pode tratar-se de respiração asmática e indica uma obstrução nas vias respiratórias inferiores, possivelmente devido a uma infecção, uma alergia ou simplesmente sensibilidade ou à presença de um objeto estranho (ver "Tosse que começa de repente"). Se você conhece alguém com asma ou já tiver ouvido um gato ronronar, então tem uma ideia de como a respiração asmática soa. Telefone imediatamente ao pediatra para receber instruções (a não ser que seja uma alergia ou uma sensibilidade que já tratou anteriormente e que tenha os medicamentos e os procedimentos estabelecidos para lidar com ela). Coloque a criança ao telefone, pois escutar o som e o tipo de respiração ajudará o pediatra a perceber o que está acontecendo.


12 - Tosse seguida de vômito
É mais provável que se apresente em crianças com menos de 1 ano, porque não podem eliminar as mucosidades. Em vez disso, engolem-nas e acabam por vomitá-las. Contudo, se esse tipo de tosse for acompanhado de contínua dificuldade em respirar, qualquer mudança na cor dos lábios ou um "silvo" no final do ataque de tosse (ver mais acima), telefone imediatamente ao pediatra.


13 - Tosse que dura mais de um mês
Isso é geralmente o resultado do azar de apanhar uma constipação atrás da outra. Mas, para que haja segurança, deve-se marcar uma consulta com o pediatra para acabar com uma alergia, uma infecção crônica, uma sensibilidade a alimentos ou outro problema. Esteja preparado para relatar quaisquer afecções respiratórias nas pessoas que estiveram com a criança, como também quaisquer outras dúvidas que possa ter.


14 - Tosse nos membros da família
É sempre conveniente manter o seu filho afastado de qualquer pessoa com uma tosse infecciosa ativa até que tenha praticamente desaparecido. Em relação a isso, os recém-nascidos são provavelmente imunes às doenças da mãe ou do pai. Além disso, o leite materno dá aos bebês uma maior proteção contra as infecções. Depois dos 6 meses, o seu bebê defende-se com o seu próprio sistema imunológico, mas mesmo assim convém protegê-lo, especialmente da tosse forte e com mucosidades.
Os fumantes constituem um grande risco para os bebês, não só porque tendem a ter infecções pulmonares, mas também porque o próprio fumo os torna mais propensos a contrair doenças. Por isso, mantenha o seu filho afastado de ambientes cheios de fumo de cigarro, sempre que possível.
Os adultos, particularmente os mais velhos, podem ser portadores de tuberculose. Um simples exame cutâneo pode eliminar quaisquer dúvidas que possa ter sobre alguém que apresenta tosse crônica.



por Lucia Ferro, professora doutora em Pediatria pela Faculdade de Medicina da UFMG.
in http://idmed.uol.com.br/

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dormir às escuras pode ajudar a controlar a diabetes

«Uma investigação levada a cabo por investigadores da Universidade de Granada (Espanha) permitiu concluir que dormir completamente às escuras pode ajudar a controlar melhor a diabetes mellitus, uma doença metabólica crónica provocada pela insuficiente produção de insulina pelo corpo.

Essa quantidade insuficiente de insulina provoca excesso de glucose no sangue, pelo que os doentes têm que controlar ao longo de toda a sua vida os níveis, injectando insulina, seguindo uma dieta alimentar saudável e praticando exercício físico.

Recentemente, uma equipa de investigadores da Universidade de Granada demonstrou que a melatonina, uma hormona segregada de forma natural pelo corpo humano, ajuda a controlar a diabetes, já que aumenta a secreção da insulina, reduz a hiperglicemia e a hemoglobina glicada e diminui os ácidos gordos livres, adianta o jornal espanhol ABC.

A escuridão da noite favorece a secreção desta hormona, razão pela qual os investigadores acreditam que dormir completamente às escuras pode ajudar a controlar a diabetes associada à obesidade e os factores de risco associados.

Os mesmos efeitos foram verificados com a ingestão de alimentos que contém melatonina, como o leite, os cereais e as azeitonas, ou algumas plantas, como a mostarda, a curcuma, o cardamomo, a erva-doce e o coentro.

A melotonina é produzida no cérebro de todos os seres vivos em quantidades que variam ao longo do dia, embora haja uma inibição perantes a luz e um aumento da produção com a obscuridade.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores da Universidade de Granada, em colaboração com os Serviços de Análises Clínicas do Hospital San Cecilio de Granada e o Serviço de Endocrinologia do Hospital Carlos III de Madrid, recorreram a jovens ratos Zucker obesos e diabéticos, um modelo experimental que simula o desenvolvimento da diabetes humana.

Os benefícios resultantes da administração de melatonina nos ratos jovens verificaram-se antes do desenvolvimento de complicações metabólicas e vasculares, pelo que os cientistas acreditam que a melatonina poderá ajudar a melhorar as doenças cardiovasculares associadas à obesidade.»


in JN online, 12-9-2011